sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Blogosfera

Rolava de um lado a outro da cama. Na verdade o que queria mesmo era voltar a dormir. Acho que deve ser o fim do horário de verão. Quem aguenta? Aproveitei o tempo bônus para visitar a Lurdinha e saber se ouve alguma atualização. Li o texto do Slow, fiz um comentário, li o Heraldo, naveguei com o mouse pelos links do blog do Andre, blog do cacau - eu mesmo - e quando percebi já era hora de sair de casa.

Parti para a tradicional caminhada pelo Centro de Caxias e; como há vintes anos, como dezenas de duquecaxienses; dei uma bizoiada nas capas dos jornais. A ordem do dia era dar porrada na Mãe Loira. Os conflitos entre esses jornais não superavam o "tacou fogo no marido" ou o "manteve sob cárcere privado". Afirmações que fizeram lembrar-me das capas de ontem, com várias mulheres disputando, transferindo, expondo poder.

Um aumento da presença de mulheres nas capas dos jornais convencionais não necessariamente significa que estamos deixando de segregá-las. Vide a forma unilateral que a maioria destas capas hoje trata uma questão doméstica. E sem querer duvidar da integridade dos colegas apuradores, editores, etc; achei prudente ouvir os conselhos da vovó.

Voltei ao ambiente virtual e após ler os mesmos jornais que acabara de ver nas bancas, como um carrasco, senti vontade de cortar a cabeça da mulher. Continuei procurando e após ouvir o outro lado da moeda, queria devolver todas as porradas no homem. Continuei lendo a terceira, a quarta, a décima opinião, até que resolvi expor a minha - esta.

Sinto-me na obrigação; não só de participar, mas principalmente; de convocar toda nação blogueira a ocupar esse espaço para conseguirmos uma nova visão sobre o que vemos nos jornais, o que vemos em nosso dia a dia e – sobretudo – o que “queremos” ver nos jornais e consequentemente em nossas vidas.

Sejam bem vindos à Lurdinha.


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